Monday, September 17, 2007

as cortinas vão abertas entre o corredor do escuro,
as portas que piscam como luzes intermitentes,
as vozes que abrem como estradas,
as mãos que não têm dedos,
tu que envias cabeçadas.

mordidelas que
são (dadas)

olhos que piscam
olhos nunca abriram
(ou)
fecharam.

caminho no deserto do mar,
nunca estiveste, nem vais

está calor.

voamos pescar alegrias e desapareceres,
no mar.

<---
o som electrónico das dunas, das ondas
o piripiri da vida,

o vinho da alma

os parênteses da existência <-----

sim.

não vêm connosco.




o ritmo da pulsação que me bombeia não te acompanhada.

não te alimenta,
a vida que me alimenta a alma,
que me preenche os pulmões de ar
me expira de fumo.

as merdas.

os cigarros, as cervejas.

os degraus nunca deixaram de parecer.




nas merdas!

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